Eu acredito muito no jogo
de mobilidade no Fut7, pois não se tem tanto espaço assim. Com isso, existe a
necessidade de construir o próprio espaço. Os jogadores precisam se relacionar
cada vez mais com e sem a bola.
Todos os
atletas precisam compreender suas obrigações em cada fase do jogo e em cada
setor do campo. A troca de posições, a
alternância funções e ações gera muita instabilidade para o adversário.
Porém não adianta movimentar por movimentar, ou seja, é
preciso ter conhecimento amplo sobre o jogo para que as ações com e sem bola
sejam efetivas dentro do objetivo de cada equipe.
Na minha percepção, ter posição fixa no Futebol 7 talvez
não seja um bom negócio. Os atletas precisam de conhecimento prévio de todas as
posições e funções durante a partida. A
imprevisibilidade faz parte do jogo.
Não pode deixar a incumbência apenas para o talento
individual. Precisamos estimular a criatividade com responsabilidade aos
atletas. A tática é inerente da modalidade. O treinador inteligente é aquele
que consegue potencializar as características dos atletas e também respeitar a
cultura do seu clube.
Marcelo Ferreira
Belo Horizonte - MG
Técnico do Azurra
@marceloferreiracruz
*O blog Nós, Táticos! é escrito por treinadores e apaixonados pelo esporte. Suas opiniões não representam necessariamente o posicionamento da Confederação de Futebol 7 do Brasil.
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